"Uma Estrela, Muitos Profetas e o Livro de Mórmon: O Conhecimento da Vinda de Cristo nas Nações Perdidas de Israel"

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Escrito e enviado por, Cláudio França - Equipe Deseret Connect Speeches.

Já imaginou o que levou os sábios do Oriente a seguir uma estrela? 

No Evangelho de Mateus, lemos sobre esses homens espiritualmente sensíveis e profundos conhecedores das coisas sagradas, que atravessaram terras distantes para levar presentes ao menino Jesus. Mas, como eles sabiam que uma estrela indicava Seu nascimento? E por que foram tão longe em sua busca?

Curiosamente, nosso Antigo Testamento não contém uma profecia clara sobre uma estrela que marcaria a chegada de Cristo. Em toda a Bíblia, encontramos a palavra "estrela" 43 vezes, mas apenas uma menção, em Números 24:17, faz uma referência simbólica ao Salvador, usando "estrela" como título e não como um sinal celestial. Então, de onde veio essa certeza que os impulsionou?

Imagine por um momento. Quando celebramos o Natal, cristãos de quase todas as tradições e denominações lembram esses sábios que seguiram a estrela para encontrar o Filho de Deus. Mas essa estrela, tão presente em nossas histórias e canções natalinas, não é mencionada nas escrituras do Antigo Testamento como um sinal a ser observado. Contudo, uma profecia sobre uma estrela existe — mas ela não se encontra em Jerusalém ou Belém. Ela surge no Livro de Mórmon, nas palavras de Samuel, o lamanita, que profetizou aos habitantes das Américas:

 “Uma nova estrela surgirá, uma como nunca vistes” (Helamã 14:5).

Ainda que os sábios do Oriente não tivessem lido o Livro de Mórmon, essa revelação nos abre os olhos para algo mais profundo. Se Deus, que levou o profeta Leí e sua família para as Américas, pôde instruir Seu povo lá sobre esse sinal celestial, será que Ele não poderia ter revelado o mesmo para outros grupos fiéis, em outras partes do mundo? E se os sábios reis representavam um desses povos, conhecedores de profecias antigas, que aguardavam a vinda do Messias com a mesma esperança ardente que Leí e Néfi?

Assim como os fiéis nas Américas sabiam que o nascimento de Cristo seria anunciado por uma estrela, é plausível que o Senhor tenha preparado outros, espalhados pelo mundo, com esse mesmo conhecimento. Eles teriam aguardado, dia após dia, uma promessa silenciosa, uma estrela que se ergueria para quebrar a escuridão e anunciar a chegada do Rei dos Reis.

Muitos viram aquela estrela, mas nem todos perceberam seu significado. Para alguns, era apenas uma luz incomum no céu. Mas, para aqueles sábios, ela era muito mais — era o cumprimento de uma promessa sagrada. Era a esperança finalmente resplandecendo.

Que privilégio foi o deles! E que legado de fé e sensibilidade deixaram para nós. Esses homens inspiram não apenas pela jornada que fizeram, mas pela visão que tinham, por terem reconhecido a estrela e seguido seu brilho até encontrar o Salvador do mundo.

Cláudio França é um escritor dedicado, fotógrafo com um olhar sensível e profundo conhecedor das escrituras. Mais que um estudioso, ele é um discípulo convicto de Jesus Cristo, membro fiel da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, onde mergulha na Doutrina de Cristo para tocar e inspirar vidas. Ele serviu em uma missão de tempo integral de ensino em Vitória, Espírito Santo, uma experiência que moldou sua visão e solidificou sua paixão em servir.

Hoje, ao lado de sua esposa, Andreza França — uma companheira extraordinária e uma mulher inspiradora — ele é cofundador do Deseret Connect, um projeto que visa impactar vidas e compartilhar o evangelho por meio de conteúdo significativo e verdadeiro. Juntos, eles também atuam como missionários de Serviço de Seminário e Instituto, guiando e nutrindo o crescimento espiritual dos jovens e fortalecendo sua fé em Jesus Cristo.

Ele é movido pelo propósito de elevar corações e mentes através da palavra escrita e do poder da imagem. Ele se dedica a conectar suas paixões com seu testemunho, criando pontes entre o conhecimento e a fé, sempre com o desejo ardente de iluminar e inspirar todos que cruzam seu caminho.